segunda-feira, 22 de março de 2010

Bibliografia

- europa6a.home.sapo.pt
- www.culturatura.com.br
- http://www.portalsaofrancisco.com.br
- http://mundofred.home.sapo.pt
- http://portail.irisnet.be
- www.worldclimate.com
- http://www.ibgebim.be
- http://www.indexmundi.com
- http://statbel.fgov.be
- http://imigrantes.no.sapo.pt
- http://www.guiageografico.com
- http://wikitravel.org
- http://wapedia.mobi

Conclusão

No fim deste trabalho podemos alegremente concluir que fomos bem sucedidas.
Para além dos tópicos propostos pela professora, analisamos também uns extra, que achamos essenciais para o desenvolvimento e intuito final do trabalho, assim como a politica, gastronomia e desporto.
Durante a elaboração descobrimos várias características que nem sequer tínhamos equacionado tratar, o que se revelou por ser um constante estimulador na sua criação. Contudo, encontramos alguns entraves no que diz respeito aos idiomas das páginas da internet, que muitas vezes se encontravam apenas disponíveis em Francês, língua oficial de ambos, como também em Alemão e em Inglês, mas este último não constitui qualquer problema para nós, o que nos facilitou bastante na maior parte dos casos.
Esperamos ter cumprido todos os requisitos porque fez com que nos esforçássemos e dedicássemos bastante a este projecto.
Para concluir, estamos contentes com o resultado final e esperamos no próximo período superar ainda mais as nossas expectativas.

Política e Governo - Bélgica

A Bélgica possui um Primeiro-Ministro que perfaz o papel de chefe político do país, um parlamento nacional, e três parlamentos regionais. É uma nação que funciona plenamente nas leis do parlamento, tendo o rei só como uma figura simbólica, apesar dele ser o Chefe de Estado. A constituição progressista de 1831 garantia desde o início a liberdade de opinião, de culto, de associação e de reunião. O artigo 1 da constituição determina que: A Bélgica é um estado federal, constituído por Comunidades e Regiões.
De acordo com a constituição belga, o primeiro-ministro federal é designado pelo rei e aprovado pelo parlamento federal em uma votação confidencial (na prática, o rei geralmente designa o líder de um partido vencedor como "formateur" para formar um governo). Posteriormente, o ministro federal faz um juramento de fidelidade ao rei. Os ministros-presidentes de um estado não são nomeados pelo rei, mas directamente pelo parlamento do estado. como resultado de uma revisão constitucional em 1993, existem atualmente três níveis de governo: federal, regional e comunidade linguística.
Actualmente, os desentendimentos entre as várias comunidades linguísticas têm tornado o país praticamente ingovernável, tendo nos últimos 12 anos tido 9 governos.
(Yves Leterme, primeiro-ministro)

Política e Governo - Mali

O poder executivo é representado pelo presidente, que tem um prazo de 5 anos e está limitada a dois mandatos. O presidente é também o chefe de estado e o comandante. O primeiro-ministro é nomeado pelo presidente e actua como chefe de governo que, por sua vez, nomeia os membros do Conselho de Ministros. A Assembleia Nacional é o único órgão legislativo do Mali e é composta de deputados eleitos para um mandato de 5 anos. Após as eleições de 2007, a Aliança para a Democracia e Progresso ganhou 113 dos 160 assentos na assembleia. A assembleia tem duas sessões ordinárias por ano, durante os quais se discutem e votam as leis feitas por um membro ou pelo governo.
(O actual presidente do Mali é Amadou Toumani Touré)
(O actual primeiro-ministro é Modibo Sibidé)

Religião

Mali
Aproximadamente 90% dos malienses são muçulmanos e a maioria destes são sunitas, 5% da população é cristã (dois terços da Igreja Católica e o resto protestante), os restantes 5% correspondem a crenças animistas tradicionais ou indígenas.
Segundo o relatório anual do Departamento de Estado dos EUA, sobre a liberdade religiosa, o islão é praticado no Mali, que pode ser considerado moderado, tolerante e adaptado às condições locais. As mulheres participam na vida político-socio-econômica, e geralmente não usam véus. A Constituição estabelece que o Mali seja um Estado laico e fornece liberdade religiosa e o governo respeita amplamente esse direito. As relações entre muçulmanos e praticantes das minorias religiosas podem ser considerada amigáveis, e os grupos missionários estrangeiros (ambos muçulmanos e não muçulmanos) são toleráveis.

Bélgica
Na Bélgica, 75% da população é católica e os restantes 25% (incluindo os protestantes) constituem o restante da população. Nota-se portanto uma característica dos países europeus onde predomina a religião cristã.

Gastronomia

Mali
O arroz e milho são importantes na cozinha do país, que é baseada principalmente em grãos de cereais. Os grãos são geralmente preparados com molhos feitos de folhas, como o espinafre, com tomate ou molho de amendoim, e pode ser acompanhada de carne grelhada (normalmente frango, cordeiro, vaca e cabra). A cozinha de Mali varia regionalmente.

Bélgica
A cozinha é influenciada pela cozinha regional das regiões de Flandres e Valónia. Nas regiões costeiras é comum servir-se pratos com peixe e frutos-do-mar sendo um dos pratos tradicionais o Moules Frites (mexilhões servidos com batatas fritas). O chocolate belga também está bem estandardizado pelo que reconhecido pelo alto padrão de qualidade na produção, mundialmente.

Recursos Naturais

Mali
Os recursos naturais do Mali são consideráveis. O ouro, o urânio, o fosfato, o caulino, o sal e o calcário são os recursos mais explorados. Está a enfrentar problemas ambientais, como desertificação, a erosão do solo e a contaminação da água.

Bélgica
Quanto a recursos naturais, o país possui minas de ferro, chumbo, zinco e cobre, bem como gás natural na plataforma do mar do Norte. A agricultura representa 2% do Produto Interno Bruto (PIB) e as culturas dominantes são a beterraba, a batata, o trigo, a cevada, a aveia, o tomate, o milho e a cenoura. O país depende fortemente do comércio internacional, especialmente com a Alemanha, a Holanda, a França e o Reino Unido. Em valor, as suas principais importações são a maquinaria, os produtos químicos, os bens alimentares e os diamantes em bruto

Principais Actividades Económicas - Bélgica

A Bélgica tem uma economia desenvolvida, que se baseia nos serviços, na indústria e no comércio, possuindo um dos rendimentos per capita mais elevados da União Europeia. O sector industrial encontra-se bem implantado e é dominado pela produção de aço, de produtos químicos, de materiais de construção, de produtos alimentares (chocolates), de bebidas, de tabaco, de papel e de têxteis (roupa e sapatos). Mas também na indústria de diamantes e na agricultura (uvas, ameixas, morangos).

Principais Actividades Económicas - Mali

O Mali é um dos países mais pobres do Planeta, quase metade de sua população vive abaixo do limiar de pobreza, com menos de 1 dólar por dia. Tem, nas suas regiões mais a sul, as áreas de maior actividade humana, já que o Norte do país faz parte do deserto do Saara. É nestas regiões, mais precisamente nos vales dos rios Senegal e Níger e nos seus afluentes que, por exemplo, a agricultura, o mais importante sector económico, é praticada por mais de 80% da população activa com o objectivo de assegurar a subsistência. Os esforços governamentais para a evolução deste sector têm sido infrutíferos, devido aos constantes períodos de secas, bem como ao baixo nível de tecnologia disponível.
A indústria também não se encontra em melhor estado, pois baseia-se em pequenas empresas de transformação de produtos agrícolas, como o arroz ou o algodão. Por outro lado, o Mali possui uma actividade piscatória bastante considerável, tal é a riqueza de peixe existente nos deltas do interior.
Quanto aos recursos minerais, estes são extensos, embora a sua exploração seja mínima, o mesmo acontece em relação à produção hidroeléctrica, situação que poderá melhorar com a construção da barragem do Manantali subsidiada pela Organização para o Desenvolvimento do Rio Senegal, constituída pelo Mali, o Senegal e a Mauritânia. Os principais parceiros comerciais do Mali são a Costa do Marfim, a França, a República Popular da China e a Bélgica.
(Barragem do Manantali)

População infectada com o vírus HIV/SIDA - Bélgica


Este gráfico revela que realmente estes dois países nada têm em comum, já que, contrariamente ao observado antes, neste último ano houve um aumento do número de população infectada com o vírus HIV/SIDA. Os números estão próximos dos 15.000 belgas, valores muito inferiores dos vistos no Mali. Este aumento não se deve ao facto de não haver propagação das mediadas anti-contraceptivas, mas sim devido a desleixos, a uma população cada vez mais influenciada por factores externos (como o álcool) que deixam de ter capacidade de raciocínio lógico.

População infectada com o vírus HIV/SIDA - Mali


Este gráfico revela que a população do Mali está severamente infectada com o vírus HIV/SIDA, apesar de neste último ano ter apresentado uma descida realmente abrupta, diminuindo em quase 40.000 os seus infectantes. Estes valores devem-se ao facto de os métodos anti-contraceptivos ainda terem estado inseridos no seu quotidiano, mas já se começam a observar melhorias importantes.

Saldo Migratório

É a diferença entre o número de entradas e saídas por migração, internacional ou interna, para um determinado país ou região, num dado período de tempo. O saldo migratório pode também ser calculado pela diferença entre o acréscimo populacional e o saldo natural.

O Mali tem uma taxa de saldo migratório negativo de 5,54‰ de migrantes, encontrando-se em 165º no ranking mundial, por outro lado, a Bélgica apresenta um saldo positivo de 1,22‰ de migrantes no 50º lugar a nível mundial.
Estes valores revelam que no Mali, e aliás, em praticamente todo o continente africano, o número de saídas por migração é superior ao número de entradas e o facto inverso retrata a Bélgica.
Neste ranking, estabelecido pela Central Intelligence Agency o primeiro lugar cabe aos Emirados Árabes Unidos com 22,98‰ de migrantes.

Índice Sintético de Fecundidade - Bélgica


Na Bélgica, em média, uma mulher em idade fértil tem 1,65 filhos, valor que se encontra abaixo da média europeia que está estabelecida nos 2,1. Houve no entanto um aumento de 4 centésimas nesta última década do século XXI.

Índice Sintético de Fecundidade

Este dá-nos o número de filhos que cada mulher tem em idade fértil, ou seja, entre os 15 e os 49 anos.
No Mali cada mulher em idade fértil tem, em média, 6,62 filhos, sendo esta uma das razões para a pirâmide etária jovem.
Na análise deste gráfico é importante ter-se a noção de que a escala é realmente reduzida, sendo que o aumento exponencial no ano de 2005 foi na realidade de 1 filho, em média.

Natalidade e Mortalidade - Bélgica

A Bélgica encontra-se no momento 2 do modelo de transição demográfica, tal como Portugal, caracterizado pelos valores semelhantes da taxa de natalidade e da taxa de mortalidade, gerando um crescimento natural muito reduzido.

(esq: taxa de natalidade; drt: taxa de mortalidade)
Como se pode constatar pela observação destes gráficos, os valores são praticamente iguais, exceptuando o ano de 2003 que apresentou uma taxa de mortalidade inferior à da natalidade.
Em 2009, a taxa de natalidade atingia os 10,15‰ e a taxa de natalidade 10,77‰, ou seja, o crescimento natural, com um valor mínimo, é negativo.

Natalidade e Mortalidade - Mali

Natalidade é o número de nados-vivos numa determinada área enquanto que mortalidade designa o número de óbitos numa determinada área.

O Mali situa-se na Fase 1 do modelo de transição demográfica, o que se traduz numa taxa de natalidade elevada e numa taxa de mortalidade que não acompanha esta evolução, apresentando uma forte descida, traduzindo-se num forte aumento do crescimento natural. Tem uma taxa de natalidade de 46,77 ‰ e de mortalidade de 16,05 ‰.

(esq: taxa de mortalidade; drt: taxa de natalidade)
Os índices de mortalidade diminuíram de forma rápida devido a avanços nas técnicas agrícolas, a avanços tecnológicos, a avanços na medicina e alfabetização. Estes avanços contribuem decisivamente para alongar a esperança de vida e para reduzir a mortalidade. Contudo, as taxas de natalidade mantêm-se muito altas por causa do desequilíbrio traduzindo-se no crescimento significativo da população.

Estrutura Etária - Bélgica

1990


2008

Estes gráficos representam a estrutura etária da população belga em 1990, à esquerda, e 2008, à direita. Em ambos os casos, as pirâmides estão numa fase estacionária, onde já as taxas de natalidade e mortalidade são baixas, a esperança média de vida é bastante elevada e já existem classes ocas. A principal diferença nota-se na população activa de 1990 que não foi renovada em 2009.

Pela análise das diferentes pirâmides constata-se que os dois países encontram-se em fases distintas do modelo de transição demográfica, o primeiro numa fase expansionista e o segundo numa estacionária, sendo mais do que evidente as suas diferenças.

Estrutura Etária - Mali


Como o Mali é um país pouco desenvolvido a sua pirâmide etária é jovem. Como são características deste tipo de estrutura, não existem classes ocas, apresentam uma taxa de natalidade elevada e uma esperança média de vida bastante diminuta, sendo neste caso de 41 anos. Observa-se também, valores mais elevados do sexo feminino em detrimento do masculino.

Estrutura Etária

Pirâmide etária é uma ilustração gráfica que mostra a distribuição dos diferentes grupos etários. Esse gráfico é constituído de dois conjuntos de barras que representam o sexo e a idade de um determinado grupo populacional. É baseado numa estrutura etária da população, ou seja, a repartição da população por idades.
Nesse tipo de gráfico, cada uma das metades representa um sexo; a base representa o grupo jovem (até 19 anos); a área intermediária ou corpo representa o grupo adulto (entre 20 e 59 anos); e o topo ou ápice representa a população idosa (acima de 60 anos).
As pirâmides etárias são também usadas como um complemento aos estudos da qualidade de vida, já que podemos visualizar a média do tempo de vida, a taxa de mortalidade e a regularidade, ou não, da população ao longo do tempo.

Densidade Populacional - Bélgica


Este gráfico da densidade populacional belga demonstra que a região com mais habitantes por km2 é Bruxelas, com valores compreendidos entre os 784 e os 21079 habitantes/km2. De seguida, a região de Flandres é a que também apresenta níveis elevados, contrastando com a da Valónia que, na sua maioria, apenas apresenta valores compreendidos entre os 24 e 107 habitantes/km2. Estes valores são justificados pela presença da região arborizada das Ardenas, que é uma região de colinas montanhosas, não constituindo uma ponto de atracção pela população comum.
A Bélgica é dos países europeus que apresenta uma densidade populacional média mais elevada, com 328 habitantes/km2.
Comparativamente, os valores médios da Bélgica são quase que 30 vezes superiores aos do Mali, como se tratam de médias não são valores que transmitam a verdade absoluta, já que tenha-se em consideração que esta proporção inverte-se quando se trata da superfície de cada um.

Densidade Populacional - Mali

Densidade populacional designa a medida expressa pela relação entre a população e a superfície do território, expressa em km2.

O Mali tem uma densidade populacional de 11,53hab/km2.

População Absoluta - Bélgica


Neste gráfico encontra-se a evolução da população belga num período compreendido de 1830 a 2010 nas três diferentes regiões e no país em si.
Das três regiões a que tem um maior crescimento, estando desde o início (1830) acima das outras é Flandres, começando aproximadamente em 2 milhões de habitantes e actualmente com cerca de 6 milhões. De seguida encontra-se a região da Valónia, apresentando um crescimento inferior, de cerca de 2 milhões de pessoas, estando agora próximo dos 4 milhões. A região que menor crescimento apresenta é Bruxelas, o que se percebe devido à sua dimensão comparativamente às outras, que ainda não chegou aos 2 milhões de habitantes.

População Absoluta - Mali



Os gráficos acima apresentados mostram a evolução da população entre 1961 e 2003 e posteriormente entre 2003 e 2008.E através deles podemos visualizar que a população do Mali aumentou desde 1961 até 2008, sendo que no período 2003-2008 teve uns altos e baixos mantendo-se com a população aproximada dos treze milhões de habitantes.
Mais de 90% da população vive no sul, em especial em Bamako, que tem mais de um milhão de habitantes. Assim, em termos absolutos os valores da população são elevados comparando com a população à uns anos atrás, porém comparando com, por exemplo, a cidade de Lagos, os valores são baixos porque a cidade tem mais população que o país.

Clima - Bélgica

Como se pode observar pelo gráfico, a Bélgica não apresenta qualquer mês considerado seco, assim, o período húmido compreende os 12 meses do ano, estando relacionado com a sua localização geográfica comparativamente com a do Mali, bastante mais próximo do Equador, influenciando estes valores.

Clima - Mali

O clima varia de subtropical no sul a árido no norte. A maior parte do país sofre de problemas ambientais; o período húmido vai de Junho a Outubro e durante esta estação é comum ocorrerem inundações do Rio Níger em parte da região. Consequentemente, o período seco vai de Novembro a Maio, como se pode observar no gráfico termopluviométrico ao lado.

Capital e Principais Cidades - Bélgica

A Bélgica, como já referimos anteriormente encontra-se dividida em três regiões, como se pode observar na imagem ao lado. Denominam-se, portanto, de Flandres, a norte, Valónia, a sul e a capital Bruxelas, ao centro.

Flandres
Nesta região os flamengos (o nome dos seus habitantes) falam principalmente o neerlandês. Há normalmente uma certa confusão, usualmente nos mais velhos em relação ao Condado de Flandres e a própria região, é de salientar que o primeiro já não existe, hoje em dia é apenas a região belga.
Estende-se por uma área de 13522 km2 e tem, aproximadamente 61616000 habitantes.

O povo de Flandres também é formado por inúmeros descendentes de imigrantes de diferentes regiões ou pelos próprios imigrantes que procuram na região, hoje em dia, uma vida melhor. Durante o controlo espanhol sobre a região, muitos protestantes deixaram o país (hoje de maioria católica) em direcção aos actuais Países Baixos. Além deles, inúmeros belgas, assim como outros europeus, fugiram das guerras em busca de tranquilidade e novas oportunidades no continente americano. Pelo facto do país ser sede da União Europeia, muitos europeus vêm à região para morar ou para ficar por longos períodos de tempo.

Valónia
Esta região tem como capital a cidade de Namur e compreende uma área de 16844 km2 com cerca de 3413978 habitantes.
Aqui, fala-se maioritariamente alemão e francês, devido à sua localização geográfica principalmente.
A Valónia foi desde a Idade Média uma região sujeita ao domínio dos senhores aristocratas de França e à resistência dos Condes da Flandres que sempre lutaram pela autonomia.

Em 1831 a Bélgica era finalmente uma nação independente. A estabilidade originou a prosperidade económica e cultural da Valónia no seio da nação belga que só foi sacudida pelas trágicas guerras mundiais do século XX.

Bruxelas
Ao contrário da Flandres e da Valónia, Bruxelas tem uma autonomia limitada, com a figura de um governador que representa o rei e o governo federal. Tem uma área de 161 km2 e 980000 habitantes. É a capital do Reino da Bélgica e sua maior cidade com 1 milhão de habitantes. A fundação de Bruxelas remonta ao século X. Em 1831 o primeiro Rei belga Leopold I torna Bruxelas capital da Bélgica que é reconstruída com edifícios imponentes e um período próspero se inicia com inúmeros congressos internacionais e personalidades a passar por ali. No século XX Bruxelas viveu as duas guerras mundiais. Nas últimas décadas, Bruxelas foi adquirindo o estatuto de centro da Europa moderna, com a instalação da sede da União Europeia e também da NATO. Como cidade turística, Bruxelas tem muitos motivos de interesse, a começar pela sua maior atracção a Grand Place. Bem perto da Grand Place, na Stoofstraat, fica o Manneken Pis, a famosa estátua de um menino a urinar.Existe também a Mini-Europa que é um parque localizado em Bruparck. Tem a reprodução dos monumentos mais atractivos da União Europeia, numa escala de 1:25. Aproximadamente 80 cidades e 350 edifícios estão representados. Abriu em 1989. Para além dos muitos lá representados, estão entre eles o Castelo de Guimarães, a Torre de Belém, a Ribeira do Porto, uma vila tradicional do Algarve e o Oceanário de Lisboa.

Bruxelas no Mundo:
Bruxelas é conhecida como sendo a sede das Instituições Europeias, mas também sede de inúmeras instituições internacionais: mais de 120 organizações internacionais governamentais estão sediadas na região, assim como 1400 organizações não governamentais. Com 159 embaixadas e 2500 diplomatas, também se encontra em segundo no ranking mundial de representações diplomáticas. Neste contexto, a região estabeleceu um número de instrumentos oficiais com o objectivo de ter relações externas. No coração da Europa, aberta para o mundo, Bruxelas alberga cerca de 16000 seminários de negócios todos os anos. Dado que quase um terço dos seus cidadãos são estrangeiros ou de extracção estrangeira, a Região de Bruxelas está a perpetuar a sua longa tradição de cosmopolitismo. Finalmente, muitas organizações interprofissionais também estabeleceram sede aqui

Capital e Principais Cidades - Mali


Bamako é a capital e a maior cidade do país, é a cidade com maior rapidez de crescimento em África. Gao é uma pequena cidade no rio Níger, no extremo este do país. Kayes situa-se no oeste do país, perto da fronteira com o Senegal, conhecida por ser a mais quente povoação continuamente habitada em todo o continente africano. Kidal é uma remota cidade tuaregue e é mais conhecida por ser o centro do movimento rebelde tuaregue e da actividade da Al Qaeda. Koulikoro é uma cidade a apenas 50 km de Bamako. Mopti situa-se no meio do rio Níger. Ségou é a terceira maior cidade do país e outrora a capital do Império Bamana. Sikasso é a segunda maior cidade do Mali e outrora a capital do Império Kénédougou. Por fim, Timbuktu é a mais famosa das cidades saarianas, importante cidade na rota de comércio de sal.

História

Mali
No final do século XIX, ficou sob o controlo da França, tornando-se parte do Sudão francês. Em 1960, conquistou a independência, juntamente com o Senegal, tornando-se a Federação do Mali. Um ano mais tarde esta Federação dividiu-se em dois países: Mali e Senegal.

Bélgica
Desde o período paleolítico inferior a região onde está situado o país é habitado. A Bélgica é herdeira do povo celta, passando a ter sua história contada quando a região foi conquistada por Júlio César. Na época de Júlio César, a atual Bélgica foi uma confederação batizada de “Belgae”. Depois do controle romano, a região sofreu invasões dos francos no século V, o ápice do domínio dos francos ocorreu durante o reinado de Carlos Magno, nos anos 768 – 814.
Território disputado entre franceses e alemães na Idade Média, nos séculos XIV e XV, a região foi dominada pelos duques de Borgonha, posteriormente pelo império de Hasburgo, pelo império espanhol e, em 1713, para as mãos da Áustria.
Na época da dominação espanhola, Amsterdã era a capital das Províncias Unidas, fase que marcou a decadência da monarquia espanhola. Em 1635, durante a guerra dos Trinta Anos, as tropas da Holanda e da França dividiram os Países Baixos que pertenciam à monarquia espanhola.
Depois desse conflito, a Espanha cedeu o domínio da Holanda em 1648, enquanto que a Bélgica e Luxemburgo permanecer sob domínio espanhol. Em 1830, houve uma insurreição em Bruxelas contra a imposição do idioma holandês em território belga.
A insurreição levou a Revolução de 1830 e a independência da Bélgica, oficializada em 1831, pela Conferência de Londres. A Holanda só reconheceria a independência em 1839. Desde 1831, a Bélgica passou a constituir uma monarquia constitucional com poder legislativo bicameral.
O primeiro rei da Bélgica foi o príncipe Leopoldo de Saxe-Coburgo-Gota, que reinou até 1865, com o nome de Leopoldo I. O rei é o executivo que governa com ministros e representantes da Câmara e do Senado.

Localização e Contexto Geográfico - Bélgica


A Bélgica por sua vez, é um país da Europa ocidental, fundador da União Europeia em 1957, e que faz fronteira a norte, com a Holanda, a sudoeste com a França, a sudeste com o Luxemburgo e por fim, a este pela Alemanha.

A Bélgica é um Estado Federal dividido em três regiões: a Flandres neerlandófona, a Norte, a Valónia francófona, a Sul, e Bruxelas, a sua capital. Devido a estas discrepâncias, há três idiomas em voga como o francês, alemão e flamengo. Independente desde 1830, a Bélgica é uma Monarquia Constitucional, ou seja, reconhece um monarca eleito ou hereditário como chefe do Estado, mas numa constituição (série de leis fundamentais) limita os poderes do monarca. Tal acontece no nosso país vizinho, Espanha.
O seu nome oficial é Royaume de Belgique (Reino da Bélgica) e o seu litoral é constituído por 65km de pura praia arenosa.
Pertence à Zona Euro, portanto a moeda adoptada é o respectivo euro (€), mas anteriormente utilizavam o franco belga (BEF), com uma taxa de câmbio de 40,3399.
O feriado nacional corresponde ao dia da pátria que é no dia 21 de Julho.

Localização e Contexto Geográfico - Mali



Este é um país africano, o sétimo maior do continente e não tem qualquer ligação directa com o mar já que se limita por sete países. A norte pela Argélia, a leste pelo Níger, a oeste pela Mauritânia e Senegal e ao sul pela Costa do Marfim, Guiné e Burkina Fasso. Tem fronteiras no norte, no meio ao Deserto do Saara, enquanto a região sul, onde vivem a maioria de seus habitantes, está próximo aos rios Níger e Senegal.


O actual território do Mali foi sede de três impérios da África Ocidental que controlava o comércio transaariano: o Império Gana, o Império Mali (que deu o nome de Mali ao país), e o Império Songhai.

A sua bandeira é constituída por três bandas verticais idênticas de verde, amarelo e vermelho, usando as cores populares Pan-African da Etiópia.
O hino nacional intitula-se de “Le Mali” (“O Mali”) e como se pode observar na imagem acima, a sua capital é Bamako, situada na região sul do país. O dia da independência, 22 de Setembro, é celebrado como um feriado nacional e ligado a esse facto, a língua oficial é portanto o francês. Os habitantes do Mali, estão sob o governo de uma república presidencialista ou presidencialismo, isto é, o presidente, escolhido pelo povo para um mandato regular, acumula as funções de Chefe de Estado e chefe de governo.

Índice

O nosso índice está revelado pelo título de cada mensagem apresentado à sua direita, no mês de Março de 2010.

Introdução

Este trabalho foi-nos proposto no âmbito da disciplina de Geografia C com o propósito de fazer uma análise comparativa entre dois países de desenvolvimento diferentes. O Mali, um país africano em vias de desenvolvimento a contrastar com um europeu, consequentemente desenvolvido, a Bélgica.
Como apoio a esta análise foi-nos fornecida uma lista com variados temas a abordar, por forma a tornar esta comparação mais fácil, tais como as já esperadas história e capitais, principais cidades e superfície, mas também a população infectada com o vírus HIV/SIDA, a taxa de fecundidade, o saldo migratório, a natalidade e mortalidade, bem como os recursos naturais predominantes de cada área e o grau de desenvolvimento da sua economia.
A razão da escolha destes países baseia-se em três motivos, na lista de países fornecida pela professora encontramos este par que desde logo nos suscitou interesse porque não nos tinha ocorrido esta combinação, também porque ao vermos as escolhas dos nossos colegas queríamos ter uma certa exclusividade isto porque desta maneira poderíamos aprender sobre os países ao elaborar o nosso projecto, mas também saber sobre os outros tendo um certo grau de exclusividade, pelo menos nesta turma. E por fim, para o mesmo não se tornar maçador para a professora ao corrigir.
A escolha deste formato baseou-se na possibilidade de expansão do nosso propósito além sala de aula, ou seja, para qualquer pessoa poder ter acesso a esta informação não restringindo à nossa professora.
Em suma, esperamos que este trabalho cumpra todos os requisitos propostos assim como agrade quem quer que o leia/veja.

Capa

MALI E BÉLGICA